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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Inesperada Artesania


Vento sopra descomedido frio
Uma antemanhã quase solene
Com amigos descontração tida
Vazia rua de tenra companhia

Abraço inerme vindo do sopro
Retocam a cor rubra dupla tez
Memória rápida acomoda-se
Platéia se admira, as estrelas!

À vontade saio lindo do casulo
Alguém em algum espaço o fez
Borboleta que eu posso consistir
Das asas tela para o pintor usar

Sensual e almiscarado segundo
Ação furtiva de comedimento
Eu fui embora e o lepidóptero?
Seguindo o vento permaneceu


sábado, 21 de janeiro de 2012

Conspiração do Querer


Sonho ao báratro arrastado
Junto do ausente sucumbe  
Lambem o âmago as lágrimas
Sentimento vem extasiar

Eu sem pronome chora
Dilapidado olhar retrai
O adverso finjo perceber
Sol demais para cegueira

Inclinada posteridade
Uma Pisa que não cai
Bases de clemência grande
Amor segue além-mundo

Percola levando existência
Chuva que ablui o ninho
Pé sem perspectiva deixa
Esse corpo para o inesperado