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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Garfadas de intimidade

Arreganhado peito
Flameja um entretom
Meio estremecido
Pela agonia sem dom

Imo de sabor escuro
Sem talheres é servido
É porção generosa
Tem afeto e tem libido

Consternação gulosa
Vem tragar a calma
Medidor de precisão
Vai deter o trauma

Em sua companhia
Ruído sem ninguém
Uma insurdescência
Para escutar também




sábado, 20 de agosto de 2011

Nada menos do que isso


Saudade... Tanto além
Felicidade... Tanto gosto
Eternidade... Tanto momento
Realidade... Tanto sonho
Serenidade... Tanto cessar
Serendipidade... Tanto olhar
Possibilidade... Tanto acaso
Bondade... Tanto coração
Lealdade... Tanto dispor
Essencialidade... Tanto tato
Amizade... Tanto partilhar
Responsabilidade... Tanto zelo
Verdade... Tanto eu
Morosidade... Tanto faz
Ocorrências que a vida traz!





segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Adejo

Por de trás da cerração densa
Foi empunhado o tremido gládio
Inquire a força que prensa
O tempo percorreu ágil

Voejam lembranças no escopo
Do brunir de asas machucadas
O medo vem cheirar seu corpo
Hospedagem nas madrugadas

Extremo naquele rochedo
Quer vilipendiar as tristezas
Faz chorar o seu sorriso
Crescem as suas destrezas

Admite as sandálias nos pés
Aí está altivez que dói
Intuição do passo tido
Fugir dos carinhos corrói