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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Incursão


Um atrevimento hiante
Cinética do gosto
Ditame não criado
Coisa sentida em mim

Para que asas se já pousei
Fui planar sem apresto  
Pude perfilhar sentidos
Ser sinapse do encontro

Súbito episódio on-line
Manifestação cósmica
Concreta em arte
Na imperfeita trama  

Acabamento craquelado
Uma procura sem arranjo  
Retoques de pensar para
Especiais portais entrar  


terça-feira, 29 de novembro de 2011

Tornando-me comum


Gestos corriqueiros no olhar
Agarro na mesma alça remota
Faço broto de velhas manias
Cotidiano revezado de ocasião

Piloto minhas mesmas qualidades
Para atingir com fineza as distorções
São humanos vivendo frissons
Intimizados de rima e rumo

Temor de não abranger mais ali
Aqueles fios labiosos que raleiam
Cadê o contínuo visceral do momento?
Ah, mas nas lembranças se cafeinizam

Banais amplitudes de desesperação
Firmes corações que permanecem
As adentrâncias serão regulares
No comum passado que não muda