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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

De Soslaio

Desta afinidade aceitei o volúvel
Tirei do cá o passar de oscilações
Anotado na firme terra o tempo foi
Chegou meu melhor aroma aonde

Lago de encontro em mais faces
Quando outrem lá estava você
Permanecido em manar seu ego  
Com relento de insone alvorada

Bem ali chamei de bebê com agrado
Fragilidade oculta que ganhei a chave
Desta felicidade dividi e não reparti
Quisera somente os olhos distribuir

Lançadas foram poucas expectativas
Pretexto de ser bom e ser agora aqui
Para sonhar um delicado travesseiro
Lembrar infindável enquanto se pode 


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Desembaraço


Retinem sonhos conceptos
Volvem e devolvem o eco
Da partida díspar que preme
Faz resilir a fidúcia minha

Apura lucidez esgalgada
Principiou a tino no intento
Resiste peito noutro plano
Flanco para o que desaba

Dor de alegrias que cruzam
Menti à verdade quando vi
Deixado ao dolo de conduzir
Essen amour “free on board”

Perenes águas me adentram
A lavada memória sai enxuta
Vai secar à sombra o restante
Não me empolga o desboto  


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Incursão


Um atrevimento hiante
Cinética do gosto
Ditame não criado
Coisa sentida em mim

Para que asas se já pousei
Fui planar sem apresto  
Pude perfilhar sentidos
Ser sinapse do encontro

Súbito episódio on-line
Manifestação cósmica
Concreta em arte
Na imperfeita trama  

Acabamento craquelado
Uma procura sem arranjo  
Retoques de pensar para
Especiais portais entrar  


terça-feira, 29 de novembro de 2011

Tornando-me comum


Gestos corriqueiros no olhar
Agarro na mesma alça remota
Faço broto de velhas manias
Cotidiano revezado de ocasião

Piloto minhas mesmas qualidades
Para atingir com fineza as distorções
São humanos vivendo frissons
Intimizados de rima e rumo

Temor de não abranger mais ali
Aqueles fios labiosos que raleiam
Cadê o contínuo visceral do momento?
Ah, mas nas lembranças se cafeinizam

Banais amplitudes de desesperação
Firmes corações que permanecem
As adentrâncias serão regulares
No comum passado que não muda




terça-feira, 18 de outubro de 2011

Úmido Efeito

Queria ser a água que borbulha 
Puro reflexo dos olhos 
Chá que acalma 
Formado em mim 
Escorre por ti
Alcança-te 

Água sem disfarce se unge 
Volúpia em gotas simples
Ondeia-se paixão 
Que derrama 
Por exato 
Alegra-te 

Encobre e molha tudo
Mergulhados sonhos 
No tempo afogam 
Braçadas fortes 
Esforça-te

 

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Garfadas de intimidade

Arreganhado peito
Flameja um entretom
Meio estremecido
Pela agonia sem dom

Imo de sabor escuro
Sem talheres é servido
É porção generosa
Tem afeto e tem libido

Consternação gulosa
Vem tragar a calma
Medidor de precisão
Vai deter o trauma

Em sua companhia
Ruído sem ninguém
Uma insurdescência
Para escutar também




sábado, 20 de agosto de 2011

Nada menos do que isso


Saudade... Tanto além
Felicidade... Tanto gosto
Eternidade... Tanto momento
Realidade... Tanto sonho
Serenidade... Tanto cessar
Serendipidade... Tanto olhar
Possibilidade... Tanto acaso
Bondade... Tanto coração
Lealdade... Tanto dispor
Essencialidade... Tanto tato
Amizade... Tanto partilhar
Responsabilidade... Tanto zelo
Verdade... Tanto eu
Morosidade... Tanto faz
Ocorrências que a vida traz!





segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Adejo

Por de trás da cerração densa
Foi empunhado o tremido gládio
Inquire a força que prensa
O tempo percorreu ágil

Voejam lembranças no escopo
Do brunir de asas machucadas
O medo vem cheirar seu corpo
Hospedagem nas madrugadas

Extremo naquele rochedo
Quer vilipendiar as tristezas
Faz chorar o seu sorriso
Crescem as suas destrezas

Admite as sandálias nos pés
Aí está altivez que dói
Intuição do passo tido
Fugir dos carinhos corrói


sexta-feira, 24 de junho de 2011

Vento artista

Rasga no horizonte
Ventilando esse beijo
Com textura de longe
Vejo-me assim monte

Há o feliz desespero
Agarrado na ânsia
Que toma o abraço
Da minha estância

Criaria aquela arte
Com felicidade e cor
Matiz da aspiração
Um corpo de amor

Cura de veleidades
Que exortam dor
Essa tinta infinita
Pintou esse sabor


No banquinho

Aqui ouço a canção
Que tocas para mim
Abocanha meu coração
Assuma sua voz assim

Gosto dos seus shows
Exclusivos de alma
Letras que são talento
Juntas ao instrumento

Tiete o do meu prazer
Vem trazer emoção
Das vezes gravadas
De tanta perfeição

Quero a sinfonia
Da partitura que sei ler
Essa que você compôs
Dois sabem por quê


Achando o seu fluxo

Na menor energia existe
O equilíbrio de se estar
Objetivo mor amar
Existir é imaginar

Em sonho alto há passos
Os pequenos são os percalços
Para sorriso sentir
Vem viver é bonito aqui

Grandezas que se sente
Quando pensamos na gente
Seguindo essas águas
Que de tão nossas se vão

O curso é sim este
Conduz ao palacete
Onde pousamos os sonhos
E nos meandros confia-se


sábado, 11 de junho de 2011

Além Mar

Cheia ofusca no céu
Soprando o seu brilho
Marolando alegrias
Dos dias que ainda virão

Comichão de tempestade
O balanço ocupa não tarde
As serenas marés
De navegante pensar

Tateia o seu refúgio
Assim delicado e bonito
Que o marujo na proa
Observou com o seu capitão

Brisa só sobrou
Um oxigênio sentido
Dos ventos emoldurados
Que o luar criou


Camisa Xadrez

Veste o mês de fogueira
De fogos e luz
Vemos os quadrados de encanto
Textura de barracas gostosas

Sua de tanto dançar
Molhando a quadrilha
Que no floreio arrancam
Os já quase soltos botões

Na pele pano humilde
Que toca a sua história
Macia e sertaneja
E com terra nas mangas

É alisada para a festança
Colocam-se os vincos
Porque já começou
E é xadrez a cor


domingo, 5 de junho de 2011

Resenha da saudade


Lembrança viva da felicidade
Como é grande a saudade
Arrebata meu pensar
Chega em inestimáveis desejos

Cadê as suas palmas
Minutos são semanas incontáveis
Incontrolável sensação que tranca
Na prisão erguida na alma

Avião voa até o mar
Lugar do nado, do sonho
Que dois sentem suponho
Impulso para a viagem

Lá no peito ele avisa
Me estimula sem por quê
Não, não pode demorar
Preciso da brisa já


Festejo

Presente são pessoas
Encarrega-se o acaso
De trazê-las até a gente
Pelo já senil tempo

Vem à tona o sentido
Refeito de paixões
Sóbrias sensações
Que vazios preenchem

Comemora se diverte
Na pista de teste
Por medo do erro
Temido pelo grego

Revolução que agita
Pra escolha de sorrisos
Sempre ajustados nos
Leitos das amizades

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Remendo

Segure forte quem já perdeu
Dê a si mesmo a tristeza
Contentamento não celebrado
De esperar a onde se esteve

Caminhos louváveis diante
De tamanha relíquia
Brilha o olho perdido
Giganteia-se a contemplação

Mesmo afastado posso
Não entender, mas quero
Esquecido fica no futuro
Um encontro infinito

Festeja o segundo, porém
Oeste do coração
Restou empalhado nos
Esparramados rancores


Sino-Sino

Sinos chamam por você
Um som bracejante e intenso
Deleitoso de escutar
Vem como fina rede

Nos captura pro barco
Do regozijo amor
O coração num folguedo
Alegra-se, se orna

Sinos chamam por você
Pra estar na abóboda
Que celeste se encontra
Nuvem de emoção

Legítimo e puro demonstra
Para vibrar e reconhecer
A Lisura da ação
Caligrafada por estilo aguerrido

São sinais os sinos
De realidade ficcionada
Bel-prazer de exultação
Por esperada dádiva


domingo, 22 de maio de 2011

Amor & Coração


Acolhido amor que mansinho veio
Cuidando o que duro da vida foi
Somem meus tolos receios
Dando coragem para confiar

Amor que fez do tempo seu
Um portal só nosso
Castelo para esse amor broto
Magicamente cresceu

Consigo sublime felicidade
Que traz brio nas minhas noites
Que me faz acreditar
Esperanças no meu céu

No despertar de um novo dia
Traz o eu te amo
E o orgulho das nobrezas
Admiradas e sentidas

Bem aventurado amor
quando descansa suas idéias
Fantasia o eterno
Vislumbra o viver

Que se transforma em anjo
Assim que se faz necessário
Vigiando meu repouso
Acalentando meu ser




segunda-feira, 11 de abril de 2011

Destino enclausurado

Dentro do corpo
Casca por fora
Está o ouro
Chave não foi criada

Logo refaça a farsa
Inexiste o mal
Aquilo que se tentou
Não se consegue

Perdido achado
De onde a alegria
Por entre a vida
Adiante se esguia

Amigos é verdade
Nave que não pilotamos
Passageiros assentam
Aperta os cintos


segunda-feira, 28 de março de 2011

Gorjeio


Eu soube o que
Preciso era fazer
Chegar de brandura
Com carinho como guri

Aceitar a existência
De histórias caseiras
Passar a ver a constância
Que pausamos para ter

Segredo gostoso
Improviso de detalhes
Formoso impulso
Desenha pessoa

Com dedos mágicos
Glória minha
Vejo além de mim
Somente encanto

quinta-feira, 24 de março de 2011

Tocando em Jeans Azul


Suavidade áspera
De quem esculpiu
Criou fantasias
As descobriu

Já descontente
Em outro percorreu
Mais marinho e gostoso
Foi-se o que doeu

Sente a Luz
Que agora ocupa
Raios azuis
Intensa reluz

Escolheu palavras
Acabamento fino
Momentos se costuraram
Quase menino

Por sorte que a vida
Exposição plena
Chegou eventual
Completou, ficou serena.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Forte Melodia

Domingo mais um dia
Para quem diria
Corações distantes
Ações constantes

Rebeldia pulsante
Não o bastante
Mas estremecem
Surdos ouvidos

Vamos parar
Não de vibrar
Fazer barulho
Soar no ar

Nem adianta
Deter as ondas
Resisti em estar
Onde flua

sábado, 22 de janeiro de 2011

Adventício

Sendo estranhos atrás do vento
Fingir ser indiferente é sofrer
Seguros no abismo das memórias
O sempre se apaga

A cada instante muda-se
O tom que gostaria de ouvir
Quem disse verdades nuas
Da mentira quer fugir

Viajar até onde há brilho
Quando sorriu para mim
À presença do distante
Fragmentado agora

Transcende sentimento palpável
Sem achar cisco nos globos
Pareço controlar o vídeo
Expectador dessa celebração


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Mudando de Tempo

O tempo passa devagar
Espremendo as horas na cabeça
Fazendo a sensação de viver parar
Instante mágico fica póstumo


Realçando as maneiras mais despojadas
Para defender-se do desconhecido novo
No ritmo que o coração orquestra
Às vezes parece não mais rodar os ponteiros


Prostamento! Faço o possível diante
No mais tardar da ignorância
Esperança rebola sutilmente
Insinuando querer brigar comigo...


Inevitável é quebrar a inércia
Sem seguir depressa
Vai desprevenido pelo roteiro
Dispensado antes não sei por quê

domingo, 16 de janeiro de 2011

Ânsia de estar feliz

Procurar por conforto
Alívio imediato
Sem ter preparado
Terreno adubado

Gigantea-se no corpo
Desejo
Trás o lampejo
Que furta a razão

Transtorna o ego
Faz não sentir
Tranquilidade de existir
Inquietação doida

Acende os contornos
Do que nos espera
Esperar...
Então se joga naquilo

Faça melhor
Perpasse por si
Vasculhe o nada
Felicidade está ali

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Difícil Prelo



Amor que me atingiu
Briga agora comigo
Recai sobre mim martírios
Desanda meus sonhos

Com isso aprendo a defender-me
Desse doce e fugaz desejo
Que me atrai como correnteza pluvial
Todavia sei nadar

Não será fácil vencê-lo!
Minhas mãos não ousam
Espada tocar
Faz o que quer
É eminente a desistência

O amor idem
Não consome energias
Esgota-se por si
Incapacitou sua ação

Decanta nas veias
Espera movimento
Quem perde a contenda
História nega contar

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Reivindicando o que não é possível

Triste pensar assim
Que na vida é só acreditar
Acreditei não deu
Precisa mais...

Ter perspicácia, humildade e coragem
Não fugir da conversa
Nem precisa ter pressa
Esperar às vezes é melhor
Tanto...

Dá-me uma vontade, mas não é comigo
E com você
Enganar quem nutre
Peverso!

E a chance? Hum...
Possibilidade somente
Influente
É tão vasto
Nado e não acho
Oxigênio.

Quero, quero, quero.
Desejo mordido
O canino perfurou
Melhor se ajudar
Futuro...

Poema

Falsas expectativas

Pensei estar aqui sorrindo
Mas não estava
Acreditei que pudesse me juntar
Mas me perdi
Fiquei atônito, não pude reagir

Deitei e refleti... Descobri!
Não era... Foi
Passado piegas? Insensato?
Seu tolo... Vai
Não merecia

Adiantou tanto
Pranto...
Não queria assim
Não dependia de mim
Instante!

Queria estar. Estava?
Não sei;
E agora?
O profundo vem...
Distante agora

Vem me dizer!
Contentar-me mais uma vez
Preciso.

Washington Pires

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Ousar Lutar, Ousar Vencer!



--

Não ficarei tão só no campo da arte,
e, ânimo firme, sobranceiro e forte,
tudo farei por ti para exaltar-te,
serenamente, alheio à própria sorte.
Para que eu possa um dia contemplar-te
dominadora, em férvido transporte,
direi que és bela e pura em toda parte,
por maior risco em que essa audácia importe.
Queira-te eu tanto, e de tal modo em suma,
que não exista força humana alguma
que esta paixão embriagadora dome.
E que eu por ti, se torturado for,
possa feliz, indiferente à dor,
morrer sorrindo a murmurar teu nome”

LIBERDADE, de Carlos Marighella.
São Paulo, Presídio Especial, 1939.

Degradação ambiental e os seres humanos

Como participantes de um sistema natural único as mudanças físicas com as construções das cidades e a concentrações de dejetos e poluição nestas localidades são condicionantes problema ambiental que se conecta numa dimensão global.
No caso o nível de desenvolvimento humano e a classe social interferem na intensidade de ações danosas devido à falta de estrutura capaz de se destinar de maneira adequada os materiais descartados no meio ambiente. Em favelas e habitações marginalizadas da atenção política a degradação do solo e do lençol freático é notória.
E claro o simples fato de se ter uma aglomeração de qualquer extrato social (com grandes disparidades como no caso das grandes metrópoles), cria uma condição de poluição que o meio ambiente não é capaz de absorver sem que se tenham grandes impactos no seu equilíbrio.
Os mecanismos para que o público preocupado com essas questões possa causar algum tipo de mudança, são as que interferem nas tomadas de decisões das políticas governamentais. Temos como principal ferramenta para isso os Conselhos que são o espaço para a discussão das melhores atitudes diante dos atores da problemática chegando a alguns planos que então são encaminhados para a deliberação burocrática de aceitação.
Considero este mecanismo um pouco incipiente na fremente necessidade que temos de participar ativamente das questões que vão apresentar alternativas que interferem em como vamos interagir com o no ambiente natural e social para que se possa ter um desenvolvimento digamos “saudável”.
Temos aqui no Brasil outra dificuldade que é a ocupação de áreas indevidas. Locais onde deveriam estar resguardados por serem importantes para recargas dos aqüíferos ou por abrigarem uma biodiversidade importante passam a acolher pessoas humildes que, por falta de opção, se vêm obrigadas a invadir esses espaços. Os governos não têm realizado um trabalho preventivo que contivesse esse tipo de situação para tomar medidas paliativas depois que as famílias já estão estaladas e contribuindo ainda mais para a emissão de poluentes.
A cidadania verde deve estar pautada não somente na mudança individual de seguir uma orientação mais ecológica e sustentável, mas também de integrar as tomadas de decisão que são capazes de realizar as mudanças efetivas que propiciem uma relação mais amistosa com a natureza. Por que somente com a participação da maioria se pode pensar em algo significativo, já que o problema chega hoje a ser internacional não podemos fechar nossos olhos para isso.
O homem deve deixar a concepção da natureza como uma ferramenta sua e como tal pode ser utilizada como ele bem entende. Devemos gerir muito bem o que a natureza tem a nos oferecer de modo a se ter o menor desgaste possível porque os danos costumam ser irreversíveis.

Alguém como você


Não quero alguém que me faça sorrir sempre, basta não me fazer chorar
Não quero alguém que me dê motivo pra fugir, quero alguém que me convença a ficar
Não quero alguém que me dê presentes, quero alguém que se a dê a mim de verdade
Não quero alguém sem dúvidas, quero alguém com a única certeza de que merece ser feliz
Não quero alguém com dinheiro, mas alguém que me faça sentir feliz mesmo andando de ônibus
Não quero alguém sofisticado, quero alguém com a simplicidade de um sorriso
Não quero alguém bonito, quero alguém que não me faça precisar apelar para a beleza física como razão para amar
Não quero alguém perfeito, quero alguém que complete os meus defeitos
Não quero alguém que me ame tanto quanto eu o amo, é suficiente que me permita amar
Não quero alguém sem problemas, quero que juntos sejamos a solução
Não quero alguém vazio, quero alguém com a alma linda e repleta de botões, que eu ainda espero desabrochar
Quero alguém que me ensine a não usar tantos "que"
Mas se for para me procurar só quando precisar, peço apenas que precise de mim a todo momento
Não quero qualquer um, quero alguém como você
Não sei nem se é porque você realmente é isso tudo, mas é assim que você me fez te ver
Quem sabe um dia você possa se ver com os meus olhos e saber o quanto é amado, amado por ser alguém, alguém como você...

                                                                                                                                       Autor anônimo