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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

De Soslaio

Desta afinidade aceitei o volúvel
Tirei do cá o passar de oscilações
Anotado na firme terra o tempo foi
Chegou meu melhor aroma aonde

Lago de encontro em mais faces
Quando outrem lá estava você
Permanecido em manar seu ego  
Com relento de insone alvorada

Bem ali chamei de bebê com agrado
Fragilidade oculta que ganhei a chave
Desta felicidade dividi e não reparti
Quisera somente os olhos distribuir

Lançadas foram poucas expectativas
Pretexto de ser bom e ser agora aqui
Para sonhar um delicado travesseiro
Lembrar infindável enquanto se pode 


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Desembaraço


Retinem sonhos conceptos
Volvem e devolvem o eco
Da partida díspar que preme
Faz resilir a fidúcia minha

Apura lucidez esgalgada
Principiou a tino no intento
Resiste peito noutro plano
Flanco para o que desaba

Dor de alegrias que cruzam
Menti à verdade quando vi
Deixado ao dolo de conduzir
Essen amour “free on board”

Perenes águas me adentram
A lavada memória sai enxuta
Vai secar à sombra o restante
Não me empolga o desboto