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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Degradação ambiental e os seres humanos

Como participantes de um sistema natural único as mudanças físicas com as construções das cidades e a concentrações de dejetos e poluição nestas localidades são condicionantes problema ambiental que se conecta numa dimensão global.
No caso o nível de desenvolvimento humano e a classe social interferem na intensidade de ações danosas devido à falta de estrutura capaz de se destinar de maneira adequada os materiais descartados no meio ambiente. Em favelas e habitações marginalizadas da atenção política a degradação do solo e do lençol freático é notória.
E claro o simples fato de se ter uma aglomeração de qualquer extrato social (com grandes disparidades como no caso das grandes metrópoles), cria uma condição de poluição que o meio ambiente não é capaz de absorver sem que se tenham grandes impactos no seu equilíbrio.
Os mecanismos para que o público preocupado com essas questões possa causar algum tipo de mudança, são as que interferem nas tomadas de decisões das políticas governamentais. Temos como principal ferramenta para isso os Conselhos que são o espaço para a discussão das melhores atitudes diante dos atores da problemática chegando a alguns planos que então são encaminhados para a deliberação burocrática de aceitação.
Considero este mecanismo um pouco incipiente na fremente necessidade que temos de participar ativamente das questões que vão apresentar alternativas que interferem em como vamos interagir com o no ambiente natural e social para que se possa ter um desenvolvimento digamos “saudável”.
Temos aqui no Brasil outra dificuldade que é a ocupação de áreas indevidas. Locais onde deveriam estar resguardados por serem importantes para recargas dos aqüíferos ou por abrigarem uma biodiversidade importante passam a acolher pessoas humildes que, por falta de opção, se vêm obrigadas a invadir esses espaços. Os governos não têm realizado um trabalho preventivo que contivesse esse tipo de situação para tomar medidas paliativas depois que as famílias já estão estaladas e contribuindo ainda mais para a emissão de poluentes.
A cidadania verde deve estar pautada não somente na mudança individual de seguir uma orientação mais ecológica e sustentável, mas também de integrar as tomadas de decisão que são capazes de realizar as mudanças efetivas que propiciem uma relação mais amistosa com a natureza. Por que somente com a participação da maioria se pode pensar em algo significativo, já que o problema chega hoje a ser internacional não podemos fechar nossos olhos para isso.
O homem deve deixar a concepção da natureza como uma ferramenta sua e como tal pode ser utilizada como ele bem entende. Devemos gerir muito bem o que a natureza tem a nos oferecer de modo a se ter o menor desgaste possível porque os danos costumam ser irreversíveis.

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