Pesquisar neste blog

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Tornando-me comum


Gestos corriqueiros no olhar
Agarro na mesma alça remota
Faço broto de velhas manias
Cotidiano revezado de ocasião

Piloto minhas mesmas qualidades
Para atingir com fineza as distorções
São humanos vivendo frissons
Intimizados de rima e rumo

Temor de não abranger mais ali
Aqueles fios labiosos que raleiam
Cadê o contínuo visceral do momento?
Ah, mas nas lembranças se cafeinizam

Banais amplitudes de desesperação
Firmes corações que permanecem
As adentrâncias serão regulares
No comum passado que não muda




Nenhum comentário:

Postar um comentário

A sua opinião ajuda na construção do Blog. Fique a vontade para opinar, elogiar, criticar e sugerir... Você está no Mixturando a vida! Obrigado por ser um leitor.